karatê-carlos-07-01-2025
Té: rotina de medalhas
 
O professor de karatê Carlos Roberto de Oliveira, também conhecido como Carlos de Té, de 71 anos, é destaque no paradesporto. Praticante de karatê há cerca de 15 anos, sendo dois no PCD, ele concluiu 2024 com diversos pódios.
 
Carlos é faixa preta de Karatê Dan e faixa roxa em Kobudo (luta com armas antigas provindas de Okinawa, ilha japonesa). O atleta, que é também professor de Educação Física, teve a perna amputada em um acidente de trânsito, mas isso não o impediu de continuar no esporte.
 
Em 2024, ele começou o ano bem, ganhando em abril a medalha de ouro na Seletiva do Campeonato Mineiro, e, em maio, mais um ouro na etapa final.
 
No mês de outubro, na disputa da modalidade Kobudo, conquistou o ouro e a prata no Campeonato Brasileiro Shinshukan, com duas armas diferentes, o ouro com o bo (uma espécie de bastão usado no esporte) e a prata no sai (arma clássica oriental no formato de tridente), além de também conseguir a primeira colocação no Karatê tradicional.
 
Por fim, em dezembro, competindo no Campeonato Brasileiro da CBK (Confederação Brasileira de Karatê), também se sagrou campeão.
 
Carlos tem o apoio do Dojo Tekken para os treinamentos de Kobudo. Ele comenta sobre ser uma influência para os atletas PCD.
 
“Pra mim é uma honra representá-los. Fizemos palestras na APAE e em asilos, para poder trabalhar com crianças, idosos e as pessoas com deficiência. Hoje, sinto muito orgulho de estar participando como PCD, o maior prazer em estar ajudando as pessoas com deficiência e mostrar que também podemos participar das artes marciais”, diz.
 
Foto: acervo pessoal

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