Começa neste sábado a “batalha final” pelo título do Campeonato Master da Liga. A partir das 15h30, no Zé do Tiro, rola o jogo de ida da final entre Parque das Américas e Fabrício. Os dois tiveram que se superar nas semifinais: ambos perderam na rodada de ida da etapa anterior e, no segundo confronto, conquistaram a classificação.

O Parque das Américas passou pelo Bonsucesso nas semis. No primeiro jogo, com mando do Parque, no JK, o Bonsuça ganhou por 1 a 0. Na volta, no Zé do Tiro, o Verdão venceu por 3 a 2, tirando a invencibilidade do rival e levando a disputa pros pênaltis. Aí, após oito cobranças pra cada lado, vitória alviverde, por 6 a 5.

O cartola Mancuso destaca a superação do time contra o BAC. “Foi contra tudo e contra todos. Tivemos contratempos, a pressão, a rivalidade. Tentei ‘pegar tudo’ pra mim para os problemas ficarem fora de campo”, comenta. A euforia das semifinais ficou pra trás e agora o pensamento é o título. “O Fabrício é mais qualificado, eles têm banco, mas todos nós, diretoria, jogadores, estamos unidos para tirar a hegemonia deles”, afirma.

No confronto decisivo contra o Bonsucesso, o Parque saiu na frente, com gol de Gilvan. O Colorado virou com Marcelo Uberaba e Ricardo Falasque e a conta parecia liquidada. Mas o Verdão não se entregou e “revirou” com gols de Dinho e Japão. “O tempo todo, a gente continuou acreditando. Vi que eles mexeram errado, pelo tanto de jogadores que têm, todo mundo quer jogar, aí foram mexendo e crescemos em cima deles”, completa.

Mancuso lembra que, embora o favoritismo seja do Fabrício, o Periquito também tem um bom elenco e, mesmo desfalcado, vai tentar a vitória em casa, para não deixar para resolver no segundo jogo. “Nosso time tem jogadores experientes, campeões por onde passaram, atletas de qualidade, como Carlos Henrique, Delson, Gasolina, Niltinho, e o Luciano Barbosa, que está suspenso pro primeiro jogo. Vamos tentar a vitória em casa, porque deixar pra decidir no campo deles é mais difícil”, conclui.

No Fabrício, o presidente Edilson Resende também ressalta que, nas semifinais, o time tinha confiança na classificação, mesmo com a derrota na rodada de ida. No primeiro duelo, o Pinheiros venceu por 2 x 1. Na volta, o Vulcão goleou por 4 x 0, com gols de Canela – com a colaboração do goleiro – e Barata no primeiro tempo, e Tatu e Cleber na segunda etapa. “A gente perdeu (no jogo de ida), mas jogando bola, sabendo que, em casa, podíamos reverter. Em casa é a gente que tem que mandar”, enaltece o dirigente.

Edilson elogia o adversário da final e espera que o Parque tome a iniciativa na partida no Zé do Tiro. “Eles têm uma boa equipe, qualificada, não chegaram por acaso, e sim por competência. Final todo mundo se doa mais, é detalhe, é quem aproveitar melhor as oportunidades. O campo lá não dá muitas condições, mas vamos pro jogo. Eles estão em casa e devem tomar a iniciativa, mas respeitando também, porque se perderem em casa fica mais difícil”.

Se o oponente não chegou à final por acaso, o que dizer do Fabrício, que vai pra sétima decisão seguida, em busca do quarto título consecutivo? “É fruto do trabalho; temos um cronograma, acaba um campeonato e já começamos a planejar o do ano seguinte. Toda a diretoria tenta dar o suporte para os atletas fazerem o melhor em campo. A cada ano mantemos a base e trazemos mais três ou quatro atletas”, explana Edilson.
 
Finais
O Parque das Américas volta à final do Master após quinze anos. Em 2002, o Verdão foi campeão em cima do Madureira.

Na temporada seguinte, após disputa que foi parar no “tapetão”, Madureira e Fabrício foram declarados campeões. A partir daí, o clube grená engatou uma sequência incrível: de 13 edições, contando a atual, o Vulcão só ficou fora de uma (em 2010). De 2004 pra cá, o Moleque Travesso foi vice-campeão cinco vezes (2006, 2007, 2008, 2009 e 2013) e conquistou sete títulos (2004, 2005, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016).

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